Rodrigo Castelan Carlson

Resumo:

  • Rodrigo Castelan Carlson nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, em 1980. Recebeu o grau de Bacharel em Engenharia de Controle e Automação e o grau de Mestre em Engenharia Elétrica, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil, em 2004 e 2006, respectivamente. Recebeu também o grau de Bacharel em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Brasil, em 2006. Em 2011, recebeu o título de doutor em Engenharia de Produção e Gerência pela Universidade Técnica de Creta (TUC), Grécia. De 2006 a 2007, foi Engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento na UFSC onde participou da concepção, projeto, desenvolvimento e implantação da primeira central de controle de tráfego urbano em tempo real com tecnologia nacional. De 2007 a 2011, durante seu doutorado, atuou como assistente de pesquisa no Laboratório de Sistemas Dinâmicos e Simulação do Departamento de Engenharia de Produção e Gerência da TUC. De 2011 a 2012 foi bolsista de Pós-Doutorado junto ao Programa de Pós-graduação em Automação e Sistemas (PPGEAS) da UFSC, inicialmente com bolsa de Pós-Doutorado Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e posteriormente com bolsa de Pós-Doutorado do PNPD Institucional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). De 2012 a 2015 foi professor do Campus Joinville da UFSC e desde julho de 2015 é professor do Departamento de Automação e Sistemas da UFSC. Desde fevereiro de 2013 é também professor credenciado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Automação e Sistemas (PPGEAS) e desde 2017 do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Eletrônicos, e ainda atuou durante o ano de 2015 como professor credenciado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências Mecânicas (PPECM) da mesma universidade, tendo participado da criação dos dois últimos. É autor ou co-autor de diversos artigos publicados em diferentes periódicos, revistas e eventos científicos da sua área de atuação. Seus principais interesses incluem controle automático e otimização e suas aplicações a sistemas de tráfego e sistemas inteligentes de transporte. Nesta linha, vem atuando como revisor para vários periódicos e eventos científicos da área e como consultor ad hocpara agências de fomento e instituições de ensino. Rodrigo Castelan Carlson recebeu uma bolsa de estudos de Doutorado Pleno no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Ministério da Educação, de 2007 a 2011. Foi também o ganhador da medalha de ouro da Young European Arena of Research 2010 – YEAR 2010, no pilar Mobilidade e Intermodalidade. Desde 2015 é bolsista de produtividade nível 2 do CNPq. É sócio da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET) e membro da Intelligent Transportation Systems Society (ITSS) do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).

Doutorado:

  • Technical University of Crete, TUC, Grécia (2011)

Pós-Doutorado: 

  • Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil. (2011 – 2011 e 2011 – 2012)

Bolsista de Produtividade CNPq – Nível 2

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3104999821229553

E-mail: 

Linhas de Pesquisa:

  • Controle e automação aplicados a sistemas de tráfego e sistemas inteligentes de transporte (ITS):

O transporte de pessoas e de mercadorias é atividade essencial para o funcionamento da economia. Embora haja grande potencial para aumento do transporte ativo (pedestres, ciclistas) nas cidades brasileiras, os meios motorizados de transporte continuarão a ser usados para deslocamentos longos e de cargas. Com o crescimento das áreas urbanas, particularmente das regiões metropolitanas, surge um descompasso entre a oferta de capacidade de transporte e a demanda por deslocamentos, com aumento muito mais rápido desta última em função do espraiamento urbano para fins de moradia e concentração dos serviços e empregos em áreas centrais.

O resultado do tráfego gerado pelos desequilíbrios espaciais das funções urbanas e a capacidade insuficiente de infraestrutura é a formação diária de congestionamentos, que duram várias horas, com consequências negativas tais como atrasos nas viagens, poluição ambiental, consumo excessivo de combustível, desgaste dos veículos, redução da segurança e estresse. Do ponto de vista da oferta, pode parecer que a solução seja expandir a infraestrutura viária para que alcance a demanda. Porém, à parte a lentidão inerente desse processo, as limitações ambientais—falta de espaço para ampliação da infraestrutura—e político-sociais—não é desejável desalojar moradores para abrir estradas—, tornam essa alternativa inviável do ponto de vista urbanístico e econômico-financeiro. Além disso, a demanda exceder a capacidade é apenas parte do problema: um fenômeno agravante é que a formação de congestionamentos e o uso desordenado da infraestrutura viária provocam redução de sua capacidade para valores consideravelmente abaixo daquele para a qual foi projetada.

Neste contexto, as alternativas sustentáveis de se tratar o problema da oferta de transportes são complementares. Por um lado, é preciso criar condições para a troca dos modos individuais motorizados (automóveis, motocicletas) em favor do transporte coletivo. Por outro, deve-se garantir que a operação da infraestrutura seja a mais eficiente possível. Para que isto aconteça, os sistemas de transporte devem operar de forma automatizada com ações tomadas por sistemas de supervisão e controle de tráfego para coordenação dos diversos fluxos de tráfego que usam as vias públicas.

Temas de pesquisa:

  • Modelos para simulação, estimação e controle
  • Controle semafórico reativo ao tráfego vigente
  • Controle operacional de veículos de transporte coletivo
  • Controle operacional de tráfego em rodovias
  • Tecnologias de coleta de dados por multidões (“crowdsensing”)
  • Sistemas cooperativos (integração veículo-veículo e veículo-infraestrutura)
  • Planejamento de infraestruturas de transporte coletivo com automação operacional

Os temas de pesquisa podem envolver qualquer área de pesquisa em desenvolvimento no PGEAS que possa ser aplicada para a resolução de problemas de tráfego e de ITS, como as diferentes disciplinas de controle, sistemas de informação, supervisão, modelagem, otimização, automação, etc. De fato, diversos trabalhos foram e são realizados com o envolvimento de outros professores do PGEAS e seus alunos.

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